CURITIBA (PR) – A Federação Paranaense de Automobilismo (FPrA) realiza Assembléia Geral Ordinária para prestação de contas. A diretoria, comandada pelo presidente Rubens Gatti, se reunirá com presidentes ou representantes legais dos clubes na tarde deste sábado (7), na sede da entidade, à rua Engenheiro Niepce da Silva, nº 100, bairro Portão, em Curitiba. A primeira chamada, com a presença de metade, mais um dos clubes, está marcada para às 13 horas, e se houver necessidade, a segunda chamada está marcada para às 14 horas, com qualquer quórum.
A pauta começa com o relatório da diretoria sobre as atividades desenvolvidas no ano de 2021. Em seguida será colocado em apreciação dos balanços encerrados nos exercícios de 2018 a 2021, orçamento para 2022; e análise e votação do parecer do Conselho Fiscal.
Estão convocados para a Assembleia os seguintes clubes e associações: Associação Desportiva Automóvel Clube Internacional de Arrancada, Associação Desportiva Kart Clube Curitibano, Associação dos Kartistas da Região de Londrina, Associação Guarapuavana de Automobilismo, Auto Esporte Clube Afonso Pena, Automóvel Clube de Maripá, Automóvel Clube de Cascavel, Automóvel Clube Internacional de Curitiba, Automóvel Clube de Foz do Iguaçu, Ponta Grossa Motor Club, Automóvel Clube de Telêmaco Borba, Automóvel Clube de Toledo, Automóvel Clube do Café, Jeep Clube de Curitiba, Jeep Clube de Londrina, Veteran Kart Clube de Guarapuava, Kart Clube de Pato Branco, Associação Sócio Cultural Motores e Cia, Kart Clube do Café, Kart Clube Rio Negro, Motor Clube de Apucarana, Rallye Clube de Cascavel, Rallye Clube de Curitiba, Rallye Clube de Londrina, Rallye Pista Motor Clube, Automóvel Clube de Guairá, Jeep Clube de Apucarana, AGPP (Associação Guarapuavana de Pilotos e Preparadores), Clube de Velocidade União, Associação dos Kartistas da Região de Campo Mourão, Automóvel Clube de Francisco Beltrão, Associação Joanense de Automobilismo e Grupo Osmario.
Morreu na madrugada desta terça-feira Jaci Pian, ex-piloto e atual administrador do autódromo Zilmar Beux. Jaci tinha 73 anos e estava internado desde a semana passada para uma cirurgia em função de um câncer no estomago. Ele deixa dois filhos e o velório será a partir das 12h30 na capela central da Acesc e o sepultamento será às 16 horas no Cemitério Central.
Jaci Pian era a história viva do automobilismo de Cascavel. Nascido em Erechim (RS), ele chegou em Cascavel com 14 anos. Sua família é pioneira de Cascavel. Seu pai, Adolival Pian, que dá deu nome ao colégio do bairro São Cristóvão, logo que chegou a Cascavel se engajou nas causas da nova cidade e esteve no grupo de pioneiros que vislumbraram divulgar Cascavel com o automobilismo e passaram a organizar corridas pelas ruas da cidade e logo em seguida ousaram em construir um autódromo, o terceiro do País e o primeiro em uma cidade do interior, sob a liderança de Zilmar Beux.
Jaci também abraçou a causa, mas decidiu também ser piloto e logo mostrou talento, destacando-se como um dos melhores do Paraná, com vitórias memoráreis com sua Simca Chambord, como nos 500 Km de Cascavel, a quarta corrida realizada na cidade, no circuito de rua do parque São Paulo, que passava pela Carlos Gomes, lateral do cemitério Central e volta pela General Osório, onde hoje está o Corpo de Bombeiros. Sua estreia no automobilismo foi no dia 4 de dezembro de 1966, na corrida que também marcou a estreia de Pedro Muffato, outro cascavelense que viria a fazer sucesso no automobilismo. Jaci também fez a pole position e liderou a primeira volta da corrida de inauguração do autódromo com pista de terra em 16 de novembro de 1969. Nas na segunda volta sua Carretera quebrou e abandonou.
Jaci continuou brilhando nas corridas, fazendo frente aos grandes nomes nacionais do esporte na época, com atuações aplaudidas pelo publico de pé em autódromos de Curitiba, Guarapuava e Laranjeiras do Sul, no Paraná, de Joaçaba, em Santa Catarina; e de Aratiri, em Assunção, no Paraguai, na qual disputou a prova de inauguração.
Fim da carreira
Mas a carreira de Jaci Pian não durou muito. Ele deixou as pistas depois de participar da etapa de Cascavel do Campeonato Brasileiro de Divisão 3 disputada no dia 30 de setembro de 1973, já com a pista asfaltada. Ele abandonou a prova após a quebra de sua Manta Chrysler. O motivo que levou Jaci a abandonar a carreira foi o falecimento de seu irmão Ade – Ademar Pian, que sofreu um acidente na prova de Estreantes e Novatos naquele dia e veio a falecer dias depois, com apenas 23 anos.
CURITIBA (PR) – Mesmo com os acontecimentos dos últimos dias, quando máquinas iniciaram a destruição do Autódromo Internacional de Curitiba, em Pinhais, e com a paralisação das mesmas por determinação da Justiça, a diretoria da Federação Paranaense de Automobilismo (FPrA) atua em várias frentes para que a Capital do Paraná não fique sem um autódromo.
Rubens Gatti, presidente da entidade, informa que mantém conversações com autoridades do município de Pinhais e do Estado, mostrando a importância do autódromo para o esporte e para a economia do Paraná. Gatti entende que mesmo com os empresários afirmando que a situação é irreversível, o AIC ainda poderia ficar mais algum tempo servindo ao esporte, pelo menos até que as obras tenham início efetivamente.
Gatti adianta que continua dialogando com os atuais proprietários do AIC, procurando prolongar a vida do Kartódromo Raceland. A ideia é de enquanto projetos são feitos e as obras na área do autódromo sejam realizadas, o Raceland permaneça em atividade. A previsão é de que o tradicional kartódromo receba provas por pelo menos mais dois anos.
Rubens Gatti também informa que tem feito contatos com os prefeitos e secretários de esportes de Londrina e de Cascavel, mostrando que os autódromos das duas cidades passam a ter maior importância e precisam de investimentos para que possam absorver todas as provas destinadas ao Paraná nos calendários das mais diversas categorias.
Novo autódromo
Caso seja confirmado o fechamento do Autódromo e Curitiba, Rubens Gatti salienta que a diretoria da FPrA já mantém conversações com prefeitos de cidades da região Metropolitana de Curitiba para que um novo autódromo possa ser construído. No momento há três opções, mas que precisam ser mantidas em sigilo para que possam ser viabilizadas, evitando especulação imobiliária nas áreas e também para que os prefeitos possam viabilizar o projeto do ponto de vista político e financeiro. “Estamos trabalhando em todas as frentes, procurando fazer com que a Região Metropolitana de Curitiba não fique sem um autódromo”, completa Rubens Gatti.
Com pesar, a Federação Paranaense de Automobilismo (FPrA), comunica o falecimento de Ney Lins, presidente da Federação Goiana de Automobilismo (Faugo), ocorrido no fim da tarde desta quinta-feira, em Goiânia.
Na condição de presidente da FPrA, Rubens Gatti conviveu com Ney Lins por muitos anos e destaca que Ney foi um importante dirigente que contribui para o crescimento do automobilismo brasileiro. Lutou pela revitalização do autódromo de Goiânia. “Lamentamos a morte de uma das pessoas que fazia automobilismo por idealismo e que fará muita falta”, diz Rubens Gatti.
Foto: Mario Ferreira
FOZ DO IGUAÇU (PR) – Foz do Iguaçu adia a abertura da temporada de kart. A abertura do Campeonato Citadino/Copa Itaipu-Itamed estava marcada para o próximo sábado, com rodada dupla no Adrena Kart, valendo pelas duas primeiras etapas da competição, que tem promoção e organização do Automóvel Clube de Foz do Iguaçu e da Akafi (Associação dos Kartistas de Foz do Iguaçu) e supervisão da Federação Paranaense de Automobilismo (FPrA).
A decisão de adiar a competição pela segunda vez é para cumprir o decreto do prefeito Chico Brasileiro, que tem a finalidade de conter a disseminação do coronavírus na cidade. A expectativa é que as restrições diminuam na próxima semana, quando será editado um novo decreto, e assim uma nova data seja marcada para a realização das provas.
O Campeonato Citadino de Kart de Foz do Iguaçu será disputado em seis etapas. Além da rodada dupla adiada, as demais etapas estão previstas para os dias 15 de maio, 7 de agosto, 4 de setembro e 16 de outubro, com disputas nas categorias Mirim, Cadete, F-4 Júnior, F-4 Graduados, F-4 Sênior e F-4 Super Sênior.
O automobilismo do Paraná perde mais um piloto. Vítima da Covid-19, faleceu no início da noite de quarta-feira em Londrina, José Augusto Rapcham.
Rapcham foi um piloto atuante, competindo no Metropolitano de Marcas de Londrina e no Paranaense de Marcas. Entre os seus principais títulos, se destaca o bicampeonato nas 500 Milhas de Londrina, uma das mais importantes provas de longa duração do Brasil. José Rapcham ganho a edição de 1998, formando dupla com o irmão Carlos; e a de 2003, tendo como parceiros Henrique Favoretto e Antônio Oliveira Júnior. Também foi presidente do Automóvel Clube de Londrina.
CURITIBA (PR) – A pandemia do coronavírus continua afetando o automobilismo e não há uma estimativa exata de quando as competições poderão começar nesta temporada. Visando proporcionar conforto e evitar atropelos quando as provas foram confirmadas, a Federação Paranaense de Automobilismo (FPrA) atende os pilotos em cinco cidades do Estado. Neste início de temporada, a maior parte dos atendimentos está relacionado com a documentação e com a renovação ou confecções de Carteiras de Pilotos.
Rubens Gatti, presidente da FPrA, destaca a importância dos pilotos cuidarem da documentação o mais cedo possível porque assim que os protocolos sanitários das secretarias de Saúde do Estado e dos municípios permitirem, os campeonatos das mais diferentes categorias terão início. Para isso está com seis pontos de atendimento em cinco cidades do estado. Em Curitiba, os pilotos podem procurar a sede da federação, que serão atendidos por Salete e Zé Mário. Informações podem ser obtidas pelo Fone (41) 3345-4351; em Londrina e região Norte, com Ana (43) 3255-5313); em Cascavel, com Juliana Damian (45) 3223-6363; e Cleucir Lunardi (45) 9 9968-7176; em Foz do Iguaçu, com Bento Tino (45) 9 8409-4591; e em Pato Branco, com Ademar Assis Silvestre, o Chico, pelo Fone (46) 9 9105-4505.
CURITIBA (PR) – Morreu na manhã desta segunda-feira (21), em Curitiba, Valmor Weiss. Ex-piloto, empresário, vice-presidente da Federação Paranaense de Automobilismo (FPrA) e Conselheiro do BRDE ((Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul). O velório será na Capela Vaticano – Sala Jade, das 16 às 18h30. Valmor tinha 83 anos e deixa esposa, três filhos e netos.
Valmor Weiss estava internado há alguns dias em um hospital da Capital Paranaense, tratando-se das complicações da Covid-19. Ele já tinha se recuperado da Covid-19, conforme chegou a postar em suas redes sociais, mas não resistiu a uma pneumonia.
Ao comunicar o falecimento de seu vice-presidente, Rubens Gatti, presidente da FPrA, diz que o 21 de dezembro é um dia triste pela morte do amigo de longa data. “Perdemos um grande companheiro, uma pessoa de livre acesso no esporte, na política, na classe empresarial e na sociedade curitibana. Atuou em inúmeras entidades. Era um grande administrador. Perdi meu braço direito na Federação”, exclama Rubens Gatti.
Catarinense de nascimento (nasceu em Rio do Sul) e paranaense de coração, Valmor Weiss era uma pessoa benquista em todos os segmentos por onde transitava. Sempre bem humorado, se notabilizou por anunciar-se ao chegar a um local ou ao cumprimentar um amigo, com a palavra “Animal”, entoada em voz alta, e sempre ao se despedir com a palavra shalom.
Foi piloto, dirigente no automobilismo e em entidades de classe ligadas ao transporte. Foi fundador da Transweiss, com atuação no setor de transportes de cargas e taxi aéreo.
Na condição de piloto, Valmor Weiss se destacou na Velocidade na Terra e no Campeonato Paranaense de Marcas. Também patrocinou e ajudou muitos pilotos e equipes. Estava na diretoria da Federação Paranaense de Automobilismo desde os anos 90. Atualmente exercia a vice-presidência e era o diretor financeiro. Só deixou a entidade de 2009 a 2012, quando foi um dos vice-presidentes da CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo), na primeira gestão de Cleyton Pinteiro. Em 2012 foi laureado como Troféu Moura Britto.
Presidiu entidades como o Setcepar (Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas do Estado do Paraná), de 1983 a 1986; e da Fetranspar (Federação das Empresas de Transportes de Cargas do Estado do Paraná) de 1999 a 2001. Integrou diretorias de dezenas de entidades e empresarias e sociais.
Nas entidades ligadas ao transporte, nas quais integrou diretorias, teve forte atuação na luta pela melhoria da infraestrutura rodoviária e aeroportuária paranaense, como a terceira pista no Aeroporto Afonso Pena.
Rica biografia
Valmor Weiss deixa uma rica biografia. Um pouco de sua história foi eternizada no livro Prisioneiro da Cela 310, escrito pelo jornalista Milton Ivan Heller e lançado em 2011.
O livro narra a história do menino pobre e encapetado, que passa por dificuldades, entra para o exército, é preso pela ditadura militar e acaba se tornando um dos empresários mais bem sucedidos.
O livro mostra a trajetória do menino pobre, de Rio do Sul (SC), que passou fome, andava descalço, mas não aceitou que as muitas dificuldades inibissem a alegria de viver. Foi ajudante de carroceiro, garçom e contínuo. Entrou para o exército, tornou-se sargento e acabou assinando uma coluna no jornal Última Hora, que apoiava o governo João Goulart e foi alvo de repressões.
Por sua ligação com o Última Hora, aliado ao fato de ser vice-presidente da Associação dos Sargentos e Subtenentes, Weiss foi preso por um ano e meio após o Golpe de 1964. Ficou incomunicável a maior parte do tempo. Leu perto de dois mil livros. Os Miseráveis, clássico de Victor Hugo, conseguiu decorar, lendo em voz alta para ouvir um som humano e manter a sanidade.
Valmor narra no livro que ao sair da prisão, passou por dificuldades. Abriu uma mercearia aos 29 anos. Tinha 34 cruzeiros no bolso, comprou uma caixa de laranjas, uma de maçãs, cheiro verde, alface e muita banana… No primeiro dia atividade da mercearia, transformou os 34 cruzeiros em 48 cruzeiros e ainda sobrou mercadoria para o dia seguinte. O que veio depois foi trabalho e sucesso.
TOLEDO (PR) – O empresário e piloto Miguel Laste é o novo presidente do Automóvel Clube de Toledo. Laste substitui Victor Ficagna, que dirigiu o clube por três gestões.
O Automóvel Clube de Toledo será comandado por pilotos, uma vez que além do presidente Miguel Laste, piloto da categoria Marcas, o seu vice-presidente será João Eugênio “Nico” Pletch, piloto de arrancada. Ronald Luiz Andrioli ocupará o cargo de Tesoureiro; o preparador Eduardo Ferrari será o Diretor-Técnico, ao passo que Alexandre Rafael Pech será o Diretor de Patrimônio.
Esta será a primeira vez que Miguel Laste, de 56 anos, irá dirigir o Automóvel Clube de Toledo. Piloto há 20 anos, Laste sagrou-se campeão da categoria Marcas B no Campeonato Metropolitano de Marcas de Cascavel de 2016 e no ano passado conquistou o terceiro lugar na Cascavel de Ouro, tendo como parceiros os gêmeos Ricardo e Rodrigo Sperafico.
Segundo Miguel Laste, os próximos dois anos serão de muito trabalho, mas em reunião da nova diretoria, ficou determinando que todos os esforços estarão voltados para movimentar a arrancada, já que a cidade tem uma das melhores pistas de 401 metros da região Sul do Brasil. Outro ponto já definido também pela nova diretoria é a construção de um novo kartódromo em Toledo, agora na área reservada para a construção do Autódromo Rafael Sperafico, onde também já está a pista de arrancada.
CURITIBA (PR) – Sem competições em função da pandemia do coronavírus, os comissários desportivos e técnicos da Federação Paranaense de Automobilismo (FPrA) se reuniram virtualmente terça-feira à noite. O primeiro encontro contou com a participação de 16 técnicos de Curitiba, Londrina, Rolândia, Foz do Iguaçu, Pato Branco e Cascavel. Também participaram da reunião o presidente Rubens Gatti e o vice-presidente Bento Tino.
A primeira reunião serviu para que os técnicos se ambientassem ao clima de reunião virtual. Já a partir da próxima passarão para um debate mais técnico, discutindo situações enfrentadas pelos comissários nas diferentes corridas realizadas no Paraná.
Rubens Gatti informa que a reunião foi muito proveitosa. “Sem competições, fizemos a reunião para unir os comissários e visa discutir situações e interpretações das normas para que as decisões sejam uniformes. Se não temos a prática no momento, vamos usar a tecnologia para quando voltarmos ao normal nossos técnicos estejam bem preparados”, completa Rubens Gatti.