Amparada pela Lei 20.189, decretada pela Assembleia Legislativa e sancionada pelo governador do Paraná Carlos Massa Ratinho Júnior, a Federação Paranaense de Automobilismo (FPrA), libera autódromos e kartódromos do Paraná, cabendo aos clubes e associações estabelecer as normas e seguir as orientações das autoridades de saúde dos municípios, do Estado e da União. A determinação foi comunicado aos clubes e associações filiadas à entidade, pelo oficio 08/20, assinado pelo presidente Rubens Gatti.
Segundo Rubens Gatti, com a Lei do Estado, que libera as atividades de oficinas mecânicas, será possível treinos e testes nas praças esportivas. Mas isto tem que sequer o que cada município determina. Ele acrescenta que a medida se faz necessário para permitir que todo o corpo técnico do automobilismo volte a trabalhar, minimizando o impacto social, pois toda a classe depende financeiramente deste trabalho. Os clubes estabelecerão as normais, procurando evitar aglomerações e com todas as exigências das autoridades de saúde”, diz Rubens Gatti, acrescentado que a FPrA continuará dialogando com as autoridades e atenta a todos os desdobramentos, até que as competições possam ser liberadas.
A CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo), através de seu presidente Waldner Bernardo de Oliveira, o Dadai, baixou hoje a Portaria nº 02/2020, estabelecendo que caberá as Federações Estaduais decidirem sobre o reinicio das atividades automobilísticas nos estados, respeitando as leis Federais, Estaduais e Municipais.
Veja a integra do ofício da FPrA:
Para
CLUBES e ASSOCIAÇÕES filiados a FPRA
Ilmos. Srs. Presidentes.
Ref.: ATIVIDADES AUTOMOBILÍSTICAS.
A Federação Paranaense de Automobilismo – FPRA – por seu Presidente, Sr. Rubens Maurílio Gatti, ciente de que a atividade automobilística envolve centenas de preparadores, mecânicos e auxiliares cujas famílias dependem financeiramente destes para a sobrevivência, e por analogia estando liberada a atividade das oficinas mecânicas no Estado Paraná, decide liberar as atividades inerentes ao automobilismo no Estado, desde de que atendida toda e qualquer orientação ou determinação das autoridades da área da saúde, seja Federal, Estadual ou Municipal.
Assim, cada CLUBE ou ASSOCIAÇÃO ficará responsável pelo cumprimento das normas e ou procedimentos expedidos pelas autoridades acima mencionadas, evitando a disseminação da COVID-19.
Certos do cumprimento das normas por parte dos respectivos Clubes e Associações, subscrevemo-nos.
Atenciosamente,
Rubens Maurílio Gatti
Presidente
CASCAVEL (PR) – A 34ª Cascavel de Ouro, prevista para ser disputada no dia 1º de novembro, no Autódromo Zilmar Beux, em Cascavel, tem o regulamento homologado pela Federação Paranaense de Automobilismo (FPrA). O documento está a disposição das equipes e pilotos, no site da entidade, no endereço: http://fpra.com.br/site/wp-content/uploads/2012/06/REGULAMENTO-DESPORTIVO-DA-34%C2%BA-CASCAVEL-DE-OURO-2020-V1.pdf
Este ano, além da Cascavel de Ouro, com três horas de duração, será disputada também a 1ª Cascavel de Prata, com duração de duas horas. A promoção é organização das duas provas são de Edson Massaro, com supervisão do Automóvel Clube de Cascavel e da Federação Paranaense de automobilismo (FPrA).
Poderão participar da Cascavel de Ouro veículos 1.6 fabricados a partir de janeiro de 2018. Já na Cascavel de Prata os participantes serão com carros fabricados até dezembro de 2017.
Inscrições
As inscrições estão abertas e podem ser feitas pelo sitewww.bibbos.com.br. O piloto seleciona o ícone “Inscrição da 34ª Cascavel de Ouro”, preenche o cadastro de compra, indica o número de parcelas desejado e finaliza o processo. O comprovante da operação (print de tela ou cópia dos dados apresentados pelo site) é enviado por e-mail para cascaveldeouro2020@gmail.com. A confecção da ficha de inscrição da dupla ou trio é feita em seguida.
As inscrições feitas entre 1º de abril e 30 de junho terão desconto de R$ 500,00. De 1º de julho a 30 de setembro, a inscrição será sem desconto, podendo ser parcelada até outubro. A partir de 1º de outubro o promotor terá a opção de aceitar ou não a inscrição, mediante o pagamento da taxa de R$ 6.000,00.
Já para a 1ª Cascavel de Prata, a taxa de inscrição será de R$ 4.000,00. Quem garantir participação até 30 de junho, terá um desconto de R$ 500,00. De 1º de julho a 30 de setembro, o valor será sem desconto, R$ 4.000,00, podendo ser parcelado até outubro. A partir de 1º de outubro, a taxa será de R$ 4.500,00, tendo o promotor a opção de aceitar ou não a inscrição.
Premiação
Além da cobiçada premiação em troféu, o ganhador da Cascavel de Ouro terá a premiação de R$ 100.000,00. Do segundo ou quinto colocado, o prêmio será de 50% da taxa de inscrição para a prova de 2021. Do sexto ao 10º, a premiação será de 10% da taxa de inscrição para a prova de 2021. O pole position ganha 50% da inscrição para 2021.
A premiação da 1ª Cascavel de Prata será de R$ 50.000,00 para o vencedor. Do segundo a quinto, colocado, 50% da taxa de inscrição para 2021; do sexto ao 10º, 10% da taxa de inscrição para 2021 e pole position, 50%.
CURITIBA (PR) – A pandemia do coronavírus bagunçou o Brasil do Oiapoque o Chuí, forçou milhões de brasileiros a ficarem em casa e o governo trabalha para diminuir o impacto na economia, preservar emprego e garantir que as classes que ficaram sem renda durante o período de quarentena recebam auxilio financeiro do governo.
O automobilismo foi uma das primeiras modalidades esportivas a suspender as competições. Assim, os preparadores estão sem trabalho desde o início do ano. Eles são considerados por Rubens Gatti, presidente da Federação Paranaense de Automobilismo (FPrA), os mais prejudicados da “cadeia” do automobilismo.
Para Rubens Gatti, o automobilismo é ma indústria sem chaminé, que precisa proteger os preparadores. Será importante que as competições sejam retomadas tão logo as autoridades de saúde digam que não há a risco à saúde com aglomerações. “Os preparadores estão para o automobilismo como os mestres de obras estão para a construção cível. Sem eles não há atividade. São fundamentais para o esporte e são os que estão mais sofrendo com esta crise. Teremos que retomar os campeonatos tão logo seja possível”, afirma Rubens Gatti.
Rubens Gatti diz que o automobilismo gera muito empregos e os preparadores representam mais de 50% da força de trabalho. “Se o Brasil tem mais de 8 mil pilotos registrados na CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo), existe praticamente o mesmo número de preparadores. Levando por base que cada preparador tem em média dois colaboradores, são três famílias que vivem do automobilismo por cada piloto. Acrescentando os casados e com filhos, poderemos ter mais de 10 pessoas que depende do automobilismo por cada piloto. É muita gente e teremos que buscar uma forma de protegê-los porque são os mais afetados nesta crise”, diz Gatti.
Gatti também destaca que os preparadores são pessoas apaixonadas pelo automobilismo, mas diante da crise e com a necessidade de sustentar suas famílias, muitos poderão partir para outros segmentos e o esporte poderá perder muitos profissionais. “Hoje já há uma carência de preparadores. Se perdemos profissionais será muito ruim para o automobilismo. Um bom preparador não é formado do dia para a noite. Leva anos”, finaliza Rubens Gatti.
Ainda que todas as atividades no automobilismo brasileiro estejam suspensas em função do Coronavírus, o Kartódromo Raceland Internacional trabalha em sua revitalização para receber a Copa Super Paraná em 2020. O complexo, agora sob administração dos empresários Wagner e Alfredo Ebrahim e Cláudio Kyrila, está localizado em Pinhais, região Metropolitana de Curitiba, e será também a sede do Campeonato Paranaense e do Desafio dos Campeões na atual temporada.
“Estamos trabalhando internamente, seguindo todos os protocolos de higiene e de segurança para também ajudarmos na contenção da propagação do vírus”, ressalta Wagner Ebrahim.
Dentre os itens que recebem o cuidado dos administradores neste momento podem ser citadas a instalação de novas barreiras de pneus – que permitirão que seja utilizado o traçado invertido –, lonas novas em todas as barreiras para evitar água parada e também a revitalização dos banheiros para melhor acesso aos cadeirantes.
“Estes são alguns dos cuidados que estamos tomando no Raceland agora, assim que a pandemia do Coronavírus acabar queremos entregar aos kartistas um kartódromo revitalizado e com totais condições de recebê-los da forma que merecem”, destaca Ebrahim. “Entretanto, primeiro de tudo devemos torcer e colaborar para que este momento que estamos vivendo termine logo e da melhor forma possível”, finaliza o empresário.