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O Troféu Moura Brito 2018 vai para Affonso Ebbers (póstumo), Ricardo Voigt, Rubens Gatti e Osmar “Lagarto” Sorbara (Mario Ferreira)

O Troféu Moura Brito 2018 vai para Affonso Ebbers (póstumo), Ricardo Voigt, Rubens Gatti e Osmar “Lagarto” Sorbara (Mario Ferreira)

CURITIBA (PR) – Rubens Gatti, na categoria Incentivador; Osmar “Lagarto” Sorbara, na Preparador; e Ricardo Augusto “Meningite” Voigt, na categoria Piloto, são os premiados do Troféu Moura Britto em 2018. Também houve uma homenagem especial póstuma ao preparador e ex-piloto Affonso Eberhard Ebbers, de Curitiba.

A solenidade, seguida de coquetel, foi ontem (quarta-feira) à noite, no Graciosa Country Clube, em Curitiba, e foi prestigiada por mais de uma centena de personalidades do automobilismo paranaense, entre pilotos, ex-pilotos, dirigentes, preparadores, imprensa e autoridades da Capital Paranaense.

Rubens Gatti, de Rolândia, destacou em seu discurso que compartilha o Troféu Moura Brito com os colaboradores da Federação, pilotos e clubes, que fazem com que a Federação do Paraná seja uma das mais atuantes do Brasil, com um automobilismo pujante.

Rubens Gatti

Rubens Gatti dividia a premiação com colaboradores da Federação, pilotos e clubes (Foto: Mario Ferreira)

Rubens Gatti dividia a premiação com colaboradores da Federação, pilotos e clubes (Foto: Mario Ferreira)

O Troféu Moura Brito, categoria Incentivador, em 2018 vai para Rubens Maurílio Gatti, presidente da Federação Paranaense de Automobilismo (FPrA).

Rubens Gatti é engenheiro elétrico e está prestes a completar 40 anos de atuação no esporte motor. De 1980 a 1983, Gatti competiu no kart e no autocross; de 1984 a 1986, foi diretor técnico do Kart Clube do Café, de Rolândia; de 1986 a 1992, presidente do Kart Clube do Café, de Rolândia; de 1992 a 1994, comissário técnico da Federação Paranaense de Automobilismo; em 1995, foi diretor técnico da Federação Paranaense de Automobilismo; de 1996 a 2001, foi diretor de competições da Federação Paranaense de Automobilismo; de 1995 a 2008, membro da Comissão Técnica do GP Brasil de Fórmula 1; de 2001 a 2018: presidente da Federação Paranaense de Automobilismo; de 2009 a 2016, presidente da Comissão Nacional de Kart (CNK-CBA); e de 2010 a 2016, presidente do Departamento de Kart da Codasur (Confederação Sudamericana de Automobilismo).

Lagarto

Osmar “Lagarto” Sorbara, reconhecimento por quase 50 anos de automobilismo (Foto: Mario Ferreira)

Osmar “Lagarto” Sorbara, reconhecimento por quase 50 anos de automobilismo (Foto: Mario Ferreira)

A premiação da categoria Preparador faz jus a Osmar Sorbara, o Lagato, como é conhecido. Ele nasceu no dia 28 de dezembro de 1952, em Londrina, no Paraná. Reside em Cascavel desde 1.960. Casado com Maria Terezinha Sorbara, pai de duas filhas, tem quatro netos e uma bisneta.

Lagarto iniciou no automobilismo ainda jovem. Em 1966, começou

Ormar a atuar como ajudante de mecânico da revenda Simca do Brasil, em Cascavel, dos sócios Adorival Pian, e os irmãos Arvilho, Lauri e Osmar Sonda. Ainda em 1966, já como assistente do mecânico Nelson prepara a Simca da dupla Reinaldo Campagnolo/Jaci Pian para a corrida “300 Milhas de Cascavel, realizada no dia 4 de dezembro. Em seguida, preparou a Simca de Jaci Pian para a 2ª Grande Prova Rodovia do Café, realizada no dia 18 de dezembro de 1966. A corrida foi entre Curitiba e Londrina, ida e volta, totalizando 800 quilômetros. Jaci foi o quinto colocado na categoria e no 9º na Geral, entre os 45 participantes.

Em 1967, já como mais experiência, Lagarto assumiu a preparação da Simca Chambord de Jaci Pian para a prova “500 Kms de Cascavel, realizada no dia 11 de junho. Jaci sagrou-se vencedor, completando os 500 Kms em 4h43m. Ainda em 1967, preparou o Simca Carreteira de Jaci Pian para a 1ª Cascavel de Ouro realizada no dia 15 de novembro, disputada em 400 milhas. Jaci liderou as duas primeiras horas da prova, quando teve problemas com o pescador de combustível.

Em 1968, preparou o Simca Carreteira de Jaci Pian para as “2 Horas de Curitiba”, quando Jaci terminou entre os primeiros colocados.

Em 1969, preparou o Simca Carreteira de Jaci Pian para a prova de inauguração do Autódromo Internacional de Cascavel, realizada no dia 16 de novembro, levando Jaci à pole position.

Entre 1970 e 1972, os parceiros Osmar Sorbara e Jaci Pian estiveram em inúmeras provas em Cascavel, Laranjeiras do Sul, Guaraniaçu, Guarapuava, Joaçaba e Curitiba, sempre com bons resultados.

Em 1975, trabalhou com Valdir Favarin na Divisão 4, com uma Manta, conquistado o título do Campeonato Brasileiro, com um segundo e um terceiro lugar na etapa de São Paulo (SP), depois de vencer a etapa de Tarumã, no Rio Grande do Sul; um segundo lugar em Cascavel; um segundo em Goiânia; e um terceiro em Brasília.

Nos anos de 1976, 1977, 1978 e 1979 Lagarto trabalhou nos Fórmula Volkswagen, com Pedro Muffato

Já década de 80 levou Sérgio Pacheco a vários títulos paranaenses de Divisão 3, duelando com Pedro Lecheta, em uma das maiores rivalidades já existente no automobilismo paranaense.

Ainda na década de 80, passou a trabalhar com Pedro Muffato, inicialmente com um Supervê, seguindo para o desenvolvimento do Fórmula 2, já com o motor á álcool. Todo o trabalho levou a fabricação do chassis Muffato, projeto desenvolvido por Pedro Muffato, em parceria com o argentino Orestes Berta. Este carro fabricado em Cascavel foi o ponto de partida para a Fórmula 3, categoria de enorme sucesso na América do Sul, e na qual nosso homenageado também trabalhou com pilotos do quilate de Helio Castroneves, Tom  Stefani, Ananias Justino,  Laércio Justino, Ricardo Zonta, Bruno Junqueira e outros.

Já na Fórmula Ford, trabalhou José Cordova, também nos anos 80, um dos mais técnicos pilotos do Paraná.

Nas décadas de 1990/2000/2010, Lagarto trabalhou nas provas dos campeonatos Regionais e Paranaense de Marcas, contribuindo com o seu conhecimento para o desenvolvimento da categoria, sempre com bons resultados com pilotos como Luiz Fernando Pielak, Cleves Formentão, Gelson Veronese, Leandro Zandoná.

Nos anos de 2013 e 2014, sagrou-se bicampeão do Regional de Marcas, categoria N, com o piloto Cleber Fonseca.

Na arrancada levou Flamarion Zacchi ao título brasileiro já na década de 90.

Lagarto tem 52 anos de história e bons serviços prestados ao automobilismo paranaense e brasileiro.

Ricardo Voigt

Ricardo Voigt, o Meningite, é o piloto homenageado nesta ano (Foto: Mario Ferreira)

Ricardo Voigt, o Meningite, é o piloto homenageado nesta ano (Foto: Mario Ferreira)

Ricardo Voigt, o piloto de 2018 do Troféu Moura Brito estreou no kart em uma corrida de rua em Ponta em 1969, a prova Leon Treme, que reuniu os melhores pilotos do Paraná na época. Foi ali que, que segundo ele, descobriu sua paixão pela velocidade.

Ainda em 1969 participou da inauguração do Kartódromo de Vila Velha. Em 1973 sagrou-se campeão do Curitibano de Kart 125cc, foi vice-campeão Paranaense de Kart em Rolândia, campeão da Prova Jornal e TV Coligadas de Kart–Kart 125 cc, disputada em Blumenau (SC).

Em 1974 conquistou o título do Paranaense de Kart, categoria 100cc; e venceu a prova de inauguração do Kartódromo de Lages (SC).

Em 1975 foi vice-campeão Paranaense de Kart (categoria 125cc). Seguiu conquistando bons resultados no Paraná e São Paulo em 1976 e 1977 e em1978 voltou a ser campeão Paranaense de Kart na categoria 100cc.

Voigt voltou a vencer no Kart em 2009, 2010 3 2012, quando foi o primeiro colocado na Prova GM Chevrolet de Kart no Raceland Internacional.

Homenagem póstuma

Ari Ebbers recebeu o troféu em homenagem póstuma a seu pai Affonso Eberhard Ebbers (Foto: Mario Ferreira)

Ari Ebbers recebeu o troféu em homenagem póstuma a seu pai Affonso Eberhard Ebbers (Foto: Mario Ferreira)

O homenageado póstumo é Affonso Eberhard Ebbers. Ele começou sua carreira em um Chevrolet 1934, comprado pelo seu pai para uso “diário”, e desde então nunca mais saiu da família. Era um conversível com quatro portas.

Em 1966 pegou gosto pelas competições e preparou e competiu com seu Chevrolet em provas como o II Grande Prêmio do Paraná, em 18 de dezembro de 1966. Esta prova era comemorativa da inauguração da estrada entre Curitiba e Londrina, no interior do Paraná.

Depois que parou de correr passou a preparar carros para amigos e em 1984 fez o Volkswagen Passat que Cláudio Erbano venceu a Cascavel de Ouro. Depois disso ainda fez alguns carros para arrancada, ficou um tempo ausente das pistas até que seu filho Ariel passou a competir no Campeonato Paranaense de Marcas, ganhando dois campeonatos. Também passou a ser chamado de professor em função do ensinamentos à nova geração. ……. Faleceu em 2005.

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